Sabiam desde aquela época, no início da década de 1960, que era preciso ajudar de forma humanitária quem se encontra sem esperança, sem motivação, sem ânimo para lidar com situações difíceis, dores, incompreensão e com pensamentos de morte. Mas como fazer isto? Como ajudar? Eram muitas as incertezas para iniciar um trabalho voluntário com uma ajuda tão distinta, que oferecia algo que só podia ser sentido, e não tocado. Eles acreditavam (e acreditamos ainda hoje) que a atenção, o olhar e o escutar atento, a empatia, o apoio e o acolhimento das emoções e dos nossos sentimentos de cada dia podem ajudar genuinamente uma pessoa a se sentir confiante, aceita e, com isto, mais capaz de lidar com suas emoções, compreender suas dores, dificuldades, desejos e, assim, buscar ajuda. Seguidores das teorias humanistas, que priorizam a conversa e a escuta com empatia de um ser humano com outro, percorremos esta trilha há mais de 6 décadas. Nosso propósito, sempre, é acolher pessoas e seus sentimentos mais profundos, com sigilo, disponibilidade e respeito às estórias e desabafos que compartilham com nossos voluntários. Ao longo desses anos, acompanhamos as evoluções tecnológicas e o desenvolvimento humano e social, buscamos cada vez mais estar disponíveis, atentos e próximos de quem precisa de um momento de atenção, de compartilhar, de dividir suas dúvidas, conquistas, alegrias, tristezas e dores com alguém que, mesmo sem conhecer, pode fazer a diferença em sua vida. Na magnitude do efeito e na simplicidade de ofertar algo que não podemos tocar, mas que nos faz falta como seres humanos, os voluntários do CVV se preparam, se revezam e se esforçam para doar atenção a quem precisa nas 24 horas do dia, de forma ininterrupta, nestes 61 anos de atuação. Na atualidade do #tamojunto, na constância do #contecomigo e na eternidade do #comovaivocê? nos mantemos fortes, confiantes e conscientes de que #juntossomosmaisfortes. Se precisar conversar ligue 188, 24 horas todos os dias ou acesse www.cvv.org.br |